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Chega um determinado tempo da nossa vida que a gente cansa de tentar novamente um novo relacionamento. O processo é demorado, exige paciência, sabedoria e cautela. Conhecer um ao outro, seus defeitos e manias, não é nada fácil. Faz um bom tempo que a minha família não conhece meus namorados. Faz um bom tempo que eu tenho receio de falar deles para as minhas pessoas. Sempre me parecem passageiros e, até então, foram. Reconheço de conviver comigo não é tarefa de 1 + 1 = 2. Mas será que eles já pararam para pensar que conviver com eles também é difícil? E antes disso, será que se permitiram VIVER os momentos e tentar fazer dar certo? Eu desejo ter a minha pessoa, só minha, para toda a vida. Aquela que liga quando pensa em mim, que sente saudade 5 minutos depois da despedida, que manda flores, que sai para passear, que anda de mãos dadas, que conversa, que divide seus dias, momentos e sonhos. Aquela pessoa que se dedique comigo todos os dias para amarmos mais um ao outro. Aquela pessoa

Precisava escrever

Eu queria ela comigo, preenchendo esse vazio que dói aqui dentro. Queria poder sentir essa saudade sem chorar, sem ficar triste. Eu queria somente sorrir a cada momento em que eu lembro de como éramos felizes juntas. Eu queria poder ter todos que amo por perto. Guardar num potinho a sete chaves debaixo do colchão. Queria aliviar a dor do coração. E dói . Dói mesmo eu estado ao lado dela praticamente todos os dias desses anos todos. Dói porque eu queria estar só eu e ela nas nossas noites de quartas, sextas e domingos. Queria ter passado a virada do ano com ela na sala, assistindo o lindo Luan dela cantar. Dói porque eu queria que ela estivesse aqui para ver que consegui um emprego e comprei minha casinha. Dói. Dói tanto. Dói porque ela me amou em cada segundo de vida que eu tive com ela. Dói porque eu sou a Jaqueline que ela me ensinou a ser. E mesmo com toda essa dor, e as lágrimas que ainda caem, eu sinto como se ela estivesse aqui, me dizendo: “Tá chorando

Fim

É, acho que chegou a hora de darmos um tempo por aqui. Parece que as coisas não andam nesse tal do amor e cada vez que eu retorno aqui para escrever o caminho não tem destino, fico sem rumo, giro em torno de um mundo que nunca será meu. Se a gente pode fazer escolhas, acredito que eu sempre escolho o impossível ou o errado para me envolver. Não é certo e não é justo comigo continuar insistindo em um amor que nunca será retribuído. Sempre pensei que meu mundo fosse imenso por causa dos meus sentimentos, mas não. Meus sentimentos são tão insignificantes que há momentos em que penso não ter ninguém por perto. Um misto de vazio com insignificância. Uma voz me dizendo para ter calma, ter esperança e ter fé no amor, outra me dizendo para me conformar com o nada que eu tenho hoje. Vamos parar por aqui. As postagens continuarão, as palavras também, mas eu preciso me desfazer desses sentimentos, preciso renovar a alma, acreditar em mim, me amar, deixar de amar quem não me ama e me d

Culpa do destino, acaso ou consequência?

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Foto: Instagram: @filhodecapitu Eu menti da última vez. Li meus atos, cheguei  conclusão de que eu estive errada por um bom tempo desde o fim. Eu menti quando falei que não dava mais para continuar porque eu não te sentia mais comigo. Menti quando falei que era apenas isso. Sim, eu já não conseguia me sentir sozinha estando com você, mas existia outro motivo. Tentei desfazer um mal entendido... coisas da minha cabeça, sabe? Eu não conseguia te olhar. As palavras só saiam, desgovernadas e as vezes sem nexo algum. O medo de me julgar ridícula era maior que eu. Naquele momento, tudo que eu esperava de você era uma reação negativa. Justo para mim. Eu merecia, confesso. Mas você esteve alí ao meu lado, de coração aberto, compreensivo, atendo a cada gesto e cada palavra. O que eu queria? Um abraço. Segurança. Certeza. Caminho. Sei que é exigir demais diante de uma confissão após anos de silêncio. Mas parecia que você queria me abraçar, assim como queria que eu conseg

Cinco de Novembro

Não sei qual dos dois tem mais medo. Não sei quem sente mais falta, quem ama mais. Sei que ainda existe alguma coisa, porém, também não imagino o que pode ser. É primavera e daqui da cama vejo uma garoa pela janela cair lá fora. O que isso tem a ver? Me fez querer ele aqui. Me fez querer dançar com ele sentindo os leves pingos caírem no meu rosto. Despertou vários sentimentos que eu desejo partilhar com ele. Ele é para casar. Disso não tenho dúvidas. Sua imagem me esperando no altar é linda ao mesmo tempo que é  uma típica imaginação traiçoeira. Desejar não é pecado, mas é ilusão quando já não se tem certeza do que pode acontecer. Ele é de peixes. Eita que esse serzinho é difícil, viu!? Sente por três, ama por dois, cala por mil. Cautela e paciência chegam a ser exagero. Ao menos ele tenta. E consegue na maioria das vezes. O negócio é que a ferida, mesmo cicatrizada, deixa marcas. Os momentos bons deixam lembranças. Tanta coisa boa aconteceu em meio aos arranhões. P

O primeiro

Alguém tonalizou essa data ao meu ouvido. Rapidamente me veio aquele estalo. Seria o nosso dia. O primeiro dia. Meia dezena e um ano. Quase uma vida escorrida pelos dedos. A cena cai bem naquele bordão: "Poderia ser a gente, mas você não colabora". A gente ri e insiste em tentar cruzar os caminhos um ao do outro, mas a vida trata logo de deixar bem claro que não é para ser. Lembro como hoje que aquele dia não começou bem, mas quando ele acabou eu parecia estar andando nas nuvens, o estômago parecia ter borboletas e a mente uma locomotiva de pensamentos: "Será ele?", "E agora?". Tanta expectativa, tanta esperança e um vasto imenso mundo entre nós.

Dream

Estávamos dançando. Era noite de festa e tínhamos muitos motivos para comemorar. Os convidados nos cercavam, aplaudindo a nossa celebração. Era um grande momento. Várias fotos foram tiradas para fazer lembrança dos pequenos detalhes que ficaram despercebidos por tamanho êxtase naquela noite. Parecia ser somente eu e você. O mundo já não importava, nosso amor bastava em tudo. Eu sentia seu coração acelerado, sua mão suando frio e as pernas bambas. Como eu sei?? Eu também estava assim. Éramos um. Um misto de sonho e realidade, alegria e medo, liberdade e compromisso. Tudo muito desafiador. A todo o momento pensei se era realmente a hora, se eu estava fazendo a coisa certa, se eu daria conta do recado. No meio do caminho pensei em desistir, jogar tudo pro alto, sair correndo.  De repente aquelas pessoas pareciam me julgar. Não era mais somente a minha vida. Não era mais somente as minhas vontades e escolhas. Não era mais somente a minha escova de dente. Eu senti