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Mostrando postagens de junho, 2015

Meu desejo no dia dos namorados

Abri uma página em branco por cinco dias. E nesse exato momento já me faltam palavras.  Pensei que já tivesse acostumada com os Valentine’s days solitários, pensei que seria somente mais um dia como outro qualquer, mas, que leigo engano. Eu até poderia tê-lo como um dia normal, se a TV, o Facebook e todos os outros veículos de comunicação não esbanjassem propagandas, textos e declarações nas 24 horas do dia e ainda nas 1000 horas que o antecederam e jogassem na minha cara que nada disso era para mim (kkkkkkk)  – Pausa para um agradecimento breve aos que, inteligentemente, não me deixaram alguma mensagem com um: “Feliz dia dos namorados, Jaque!”, pois amenizou muuuuuito minha situação. Deprê? Sim! Inveja (boa)? Sim! Vontade? Sim! Saudade também, infelizmente.  Será que não pensam nas pessoas que não tem esse companheiro afetivo ou que ainda não o encontraram?  Não! Não pensam mesmo.  Devem pensar: que se lasquem os solteiros sofridos e tam...

Entenda o Blog

Olá!! Que bom ter sua visita à esse imenso mundo. Antes de mais nada, quero que entendas que as linhas descritas aqui no blog nem sempre falam de mim e nem sempre são histórias reais, mas esse é um segredo que eu, as vezes, não conto... "deixo assim ficar, subentendido". Então, vamos entender um pouco sobre tudo que tem por aqui: Já são quase 300 posts, totalizando quase 2000 visualizações, no Brasil e em outros países por ai a fora (estamos indo bem, em?!). Um viva à tecnologia que leva minhas palavras, em nordestinês, para os States, uruullll! Bom... O Blog, atualmente, é dividido em cinco (5) vertentes: Histórias e textos de minha autoria, sem limites de tema, que são encontrados no marcador  Jaquenha ; O conto de uma quase história a dois de Mister Lie & Lady Dream, o favoritinho dos visitantes do blog, é dividido em capítulos escritos por mim, sempre que consigo dar um rumo à estória. Ainda preciso dizer o porque de Lie e de Dre...

Paris não tem Lyara

Hoje faz 5 anos que nos conhecemos. Ela estava saindo da aula de inglês e eu estava à dez passos da aula de francês. Isso se meu casaco não tivesse enganchado na bolsa dela quando nos cruzamos no corredor da escola de línguas. Eu estava com pressa, ela não. Eu estava envergonhado, ela não. Eu pedi mil desculpas e ela sorriu lindamente. Naquele momento seu sorriso me fez esquecer os planos de ir à Paris e afirmar ir à onde ela fosse. Largaria minha aula de francês para aprimorar meu inglês falho, viajaria com aqueles lindos e escuros olhos castanhos vibrantes e registraria todos os seus sorrisos durante essa viajem. Seu sorriso me hipnotizou e só me permitiu ouvir seu nome. Alegremente, afirmo-vos que aconteceu. Naquele dia tudo que eu havia planejado foi por água a baixo, mas foi o dia mais feliz da minha vida. O que eu não esperava, aconteceu. Conquistei aqueles lindos olhos que haviam me conquistado em instantes durante um sorriso consequencial de um tombo meu e agora estou admira...

Casulo

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Não me lembro da última vez que fiz essa afirmação, mas “hoje eu só quero acordar amanhã”! É um misto de medo do mundo, peso nas pernas, receio da claridade. Meus olhos nem querem ficar abertos. Minha boca não está afim de falar. Minha mente não trabalha hoje, parece até feriado. Meus braços pesam, as pernas nem se mechem. Meu corpo não me ama. Até me obedecem, mas não dei ordem alguma de movimento. Não consigo. Acordei, consegui movimentar meus olhos que se abriram cerradamente, rapidamente, e insistentemente continuei deitada, coberta, de olhos fechados, sem pensamento algum. Vaguei na imaginação de que era um dia comemorável, um lindo e belo dia. Imaginei espreguiçando-me sentada na cama e logo correndo ao armário para separar aquela roupa especial para aquele dia e indo tomar um delicioso banho. Ainda me vi pronta para viver tudo que este dia me prometia. Mas logo perdi a ilusão e achei a realidade. Antes tivesse comprado um pouco mais de ilusão no mercado ...

Almejando novos sorrisos

Eu não fiz uma tatuagem com o nosso nome ou uma frase romântica que nos marcasse para sempre, porque não há o que eternizar.  N ão mandei mensagem de boa noite.  Não liguei.  Não cobrei.  Não fiz declaração cafona com carro de som.  Não pretendo comprar presente do dia do namorados.  Não quis saber para onde você vai hoje, nem o que estava fazendo na noite passada.  Eu também não escrevi um livro com a nossa história, porque ela simplesmente não existe.  Eu não esperava mais de você,  porque eu sei bem do pouco que você é capaz. Percebi que o tempo mudou tudo. Me enxerguei dentro da situação. Me dei conta do que eu realmente queria e conclui que, mesmo querendo estar com você, só um momento não me bastava, e que a felicidade não tinha o seu nome, nem o seu endereço.  Percebi que nada do que me davas era fixo, somente imóvel e me prendia à lugar algum.  Não cobrei, não liguei, não declarei, não busquei mais, ...