IMENSO MUNDO

Oiiii, pessoas!! Hoje no marcador "Outros autores" vou compartilhar com vocês um texto incrível do Márcio Rodrigues que é um dos escritores no meu amado site "Entenda Os Homens -EOH" e, confesso, eu estava precisando muito ler tudo que ele escreveu.  Taí, logo abaixo, o texto completo! Aproveitem ;) Larga essa pose de durona Márcio Rodrigues É que te vejo dizer e postar que não vai mais se entregar para ninguém. Leio as indiretas nos clipes que posta acompanhados por versos destacados. Te vejo falar como se estivesse se vingando da vida e das ciladas que ela te armou – aliás, como se fosse a única pessoa do mundo a passar por isso. Te vejo com voz de escudo com todo aquele discurso de certeza de que não vai mais sofrer. As coisas não são bem por aí, sabe? E você não precisa se preocupar tanto assim.  Os dias ruins nem sempre terão reprises. Desarma essa cara fechada e solta essa armadura que afasta novas chances de você. As coisas também podem dar...

Ele me amou. Eu sei. A cada semana me escrevia uma carta e sempre tinha o cuidado de ele mesmo me entregar. Eram sempre embaladas por letras do Legião Urbana e poemas que ele mesmo escrevia para tentar descrever aquele louco sentimento pela menina da escola. Ele estava entregue e era transparente em seus sentimentos. Ele amava o que eu era e havia algo bom em mim que despertava isso. Eu achava fofo, mas confesso que não dei valor ao seu sentimento. Por vezes não quis aceitar que o que ele sentia estava passando de amizade. Ao mesmo tempo que ele gostava de mim eu gostava do amigo dele, sem nem ao menos termos trocado uma única palavra . Um dia desses, voltando para casa, ele me confessou que sabia dos meus sentimentos quanto ao amigo e me questionou como eu poderia gostar de alguém que eu nem conhecia de verdade. Sua pergunta parecia um apelo: Perceba que eu lhe conheço e você me conhece! Ponderei, pensei, não tive argumentos. Fui vencida de que não teria c...

TEMPOS DE CRISE: Abro o blog e não consigo escrever!!

“Eu posso voltar no tempo só por um dia? Não é para mudar algo, é só para reviver.” (Renato Russo) Era tudo muito novo.  Apesar de já estar ali a um bom tempo, nada daquilo parecia me pertencer, nada parecia ser parte de mim.   Apesar de já conhecer algumas pessoas, todas elas eram apenas colegas de escola.  Não havia amizade. Não pertencia à grupinhos. Não me enturmava, não me identificava. Eu era uma menina em um mundo novo, só, almejando algum caminho. Em meio aquela rotina semanal de 40 horas de aula, os intervalos e os almoços, eu o conheci. Geralmente ele estava com um violão e uns companheiros de turma, nas horas vagas, nas sombras das árvores da escola ou abandonado em algum banco necessitado de música. Ele passou a ser o meu grupinho, as minhas amizades, a pessoa com quem eu me identificava. Não sei o momento certo em que nos conhecemos ou nos falamos pela primeira vez, mas logo percebi que ele era daquelas pessoas que ficam na sua vida ...

Preciso admitir que sou grossa, as vezes. Mas também sou um pouco meiga de vez em quando. Gosto do meu lado romântica e emotiva mas quase nunca consigo expressar. Sou protetora e  ciumenta em excesso. Destrambelhada, sempre. E com um gênio difícil de suportar. Dura como uma pedra e frágil como uma pena. Um poço de orgulho e rainha do drama. Por vezes, quando estou a vontade, sou ameninada, brincalhona, piadista, descontraída. Outras, quando me sinto fora da caixinha, sou calada, observadora. Em alguns momentos a cabeça esquenta e dou aquele chute na lata com meias palavras, em outros prefiro me calar para não gerar confusão. Quando criança, eu tomava suco de tomate de cara feia até descobrir que o de jenipapo é mais gostoso, parece coisa de outro mundo. Criei bloqueio para relacionamentos amorosos, pois, tem momentos que não tenho saco para começar tudo novamente. Não suporto silêncios. Se eu fiz merda, me diz. Se fiz algo bom, me diz também. Eu necessito saber! Tenho um...