Ando tão vazia, nesses dias. E eu
não entendo o porquê, juro que não.
São tantas idas e voltas, tantas
incertezas... e agora que estamos com mais intimidade, sinto-me insegura,
vazia de valores e fora de mim. Não que seja ruim, estar contigo é um dos melhores
momentos. Mas temo que seja aquele terrível sentimento limitante: o medo. Pois é!
Esse ser que me persegue em quase tudo.
“O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente”.
Daí você me pergunta: O que você realmente teme nessa “relação”?
Deixe-me tentar explicar, metaforicamente.
Você ganha um bichinho de pelúcia, mas não pode mais brincar
com ele. Daí você começa a ter algum contato com ele uma única vez no mês. E é
tudo muito bom, mas é só um uso mensal, que não lhe dá expectativas futuras de
um convívio mais próximo e diário, mas que sua consciência lhe faz ter uma
fidelidade com ele mesmo sabendo que a qualquer momento você pode não tê-lo
mais nem nessas condições esporádicas porque você já não terá mais idade de
continuar brincando com a vida e chegará o momento de dedicar-se à algo certo
para o futuro.
Consegue me entender?
Sinto-me uma criança... uma hora sentindo o prazer de estar
com seu ursinho e em outra chorando as mínguas porque não o tem.
Não sei qual é a do ursinho, mas tenho duas alternativas: 1.
Cortar tudo que me faz lembrar ele e ainda possíveis contatos que me impeçam de
esquecer esse amor (ou apego, sei lá); ou 2. Continuo brincando e vendo o tempo
passar sem expectativa de futuro até ele resolver dar um rumo ao futuro dele
sem mim
Lastimáveis e choráveis opções!! O que fazer quando essa
felicidade de momento já não lhe satisfaz mais?
1 ou 2?
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