Re-"encontro"??
Entre uma linha e outra do meu rascunho, alguém entregava a prova, meio apressado.
Eu, mesmo olhando de lado, conhecia aquele corpo, reconheci aquele andar e aquelas mãos que já me fizeram rir por várias vezes.
Foi tudo bem rápido, mas tive tempo suficiente de fixar o olhar na sua direção.
Ele já sabia que eu estava ali - havia chegado antes de mim-, a surpresa foi só minha quando tive o olhar retribuído e um sorriso intencionado, seguido de rápidas palavras: - Te espero lá fora!.
Eu, mesmo olhando de lado, conhecia aquele corpo, reconheci aquele andar e aquelas mãos que já me fizeram rir por várias vezes.
Foi tudo bem rápido, mas tive tempo suficiente de fixar o olhar na sua direção.
Ele já sabia que eu estava ali - havia chegado antes de mim-, a surpresa foi só minha quando tive o olhar retribuído e um sorriso intencionado, seguido de rápidas palavras: - Te espero lá fora!.
Imaginei mil coisas, as quais não se adequariam à qualquer lugar público.
Já desejava o confinamento de quatro paredes. Então sorri e apenas confirmei o aviso com um aceno breve.
Me perdi no texto e as linhas ficaram tortas, não havia mais concentração.
Já desejava o confinamento de quatro paredes. Então sorri e apenas confirmei o aviso com um aceno breve.
Me perdi no texto e as linhas ficaram tortas, não havia mais concentração.
Meu texto já estava pronto e era a última chance de acertar, na redação e no possível re-"encontro".
Assim como ele, entreguei minha redação apressadamente e fui direto ao seu encontro.
Lá estava ele de costas a minha espera. "- Ufa!! É real, ele está ali" pensei e respirei fundo alargando um sorriso.
Me aproximei e, como não sabia o que dizer, falei: - Estou surpresa por encontrar você aqui".
Ele virou lentamente - como nas cenas de filmes hollywoodianos -, sorriu apertando os dedos como sempre faz quando está nervoso, me agarrou pela cintura e em fim me beijou, assim mesmo, sem palavra alguma.
Naquele momento me senti a Mia Thermopolis do filme "O diário da princesa", quando ela finalmente levanta o pé ao ser beijada pelo Lord Nicholas Devereaux, além do sentimento de segurança passado pelos seus braços e a felicidade por estar ali com ele.
Assim como ele, entreguei minha redação apressadamente e fui direto ao seu encontro.
Lá estava ele de costas a minha espera. "- Ufa!! É real, ele está ali" pensei e respirei fundo alargando um sorriso.
Me aproximei e, como não sabia o que dizer, falei: - Estou surpresa por encontrar você aqui".
Ele virou lentamente - como nas cenas de filmes hollywoodianos -, sorriu apertando os dedos como sempre faz quando está nervoso, me agarrou pela cintura e em fim me beijou, assim mesmo, sem palavra alguma.
Naquele momento me senti a Mia Thermopolis do filme "O diário da princesa", quando ela finalmente levanta o pé ao ser beijada pelo Lord Nicholas Devereaux, além do sentimento de segurança passado pelos seus braços e a felicidade por estar ali com ele.
Durante aquele beijo que parecia não ter fim, mas parecia realidade, tudo se tornou frustação.
Minha caneta caiu, e quando dei por mim, aquela mulher que havia recebido a prova dele estava na minha frente me entregando a caneta.
A minha ficha finalmente caiu. Tem como me devolver também?
Eu não obtive um sorriso, nem tão pouco haveria alguém me esperando quando saísse.
Eram só vontades especuladas pelo meu, nada amigo, subconsciente e apenas... fui ignorada com sucesso.
Por mais uma vez, fui atingida pelo desejo que, mesmo não sendo real, me fez sentir o prazer do nosso primeiro beijo, me permitiu lembrar sua mão me aquecendo e seus lábios carnudos - que eu amo - me calando rapidamente quando ele queria fugir de uma conversa séria.
Minha caneta caiu, e quando dei por mim, aquela mulher que havia recebido a prova dele estava na minha frente me entregando a caneta.
A minha ficha finalmente caiu. Tem como me devolver também?
Eu não obtive um sorriso, nem tão pouco haveria alguém me esperando quando saísse.
Eram só vontades especuladas pelo meu, nada amigo, subconsciente e apenas... fui ignorada com sucesso.
Por mais uma vez, fui atingida pelo desejo que, mesmo não sendo real, me fez sentir o prazer do nosso primeiro beijo, me permitiu lembrar sua mão me aquecendo e seus lábios carnudos - que eu amo - me calando rapidamente quando ele queria fugir de uma conversa séria.
Terminei minha avaliação e fui até a porta, cogitando poder novamente desenhaR suas curvas faciais ao deslizar os dedos pelo seu rosto... aahh sim, isso me provoca pensamentos criativos (ótimos por sinal).
A ilusão logo desapareceu, sem sombra de dúvidas ele preferiu somente passar de novo em minha vida.
Mas garanto, se não fosse sonho, teríamos ido ao paraíso... ou à Genóvia, porque não!?
Jla.
24/10/14
Comentários
Postar um comentário