Uma hora a gente acaba por descobrir o verdadeiro sentido do tal do amor.
Vez ou outra, sem perceber, ele nos faz realizar coisas que jamais imaginaríamos fazer.
Acabamos quebrando barreiras, esquecendo manias, acostumando-se com os costumes.

Mas no fundo, no fundo, o amor desperta em nós o nosso lado mais simples. Aquele lado verdadeiro que somente a pessoa amada tem o prazer de conhecer e apreciar.

Há quem diga que o amor não é coisa boa, que ele corroe por dentro, que maltrata, consome.

Não nego que as vezes machuca, mas entendo que é pelo simples fato de sermos diferentes uns dos outros. E é exatamente pela nossa dificuldade em lidar com as manias ou defeitos do outro que o amor se torna difícil.

Mas quando o danado chega a gente começa a amar de verdade e aprende, pela necessidade, à conviver com os "piriris" do amado.

Chega uma hora que, depois das escovas juntadas, nenhuma tem mais seu dono certo - mesmo eu preferindo as verdes, sei que tanto faz se a dele é vermelha - e a mania dele de deixar a toalha molhada encima da cama e de apertar o tudo do creme dental bem no meio, já não lhe pertubará mais. Essas manias alheias te darão de presente as manias de colocá-la no varal e de também apertar o tubo ao meio sem nem perceber mais.

Fernanda do 412, por exemplo, vivia gritando para o Teobaldo - seu recém marido - que não gosta de ovos mechidos. Vivia aos berros para dizer isso, as vezes até chorava. Mas hoje a peguei aos gritos: -Teobaldo, fez meus ovos mechidos, amor??

Viu??

Como o amor é lindo!! ( a frase é clichê, mas se é clichê ser romântico, eu amooo ser clichê hahaha ).

Bjokas,
JLA

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